Aqui está um sol gostoso pela manhã, mas, se acontecer como ontem, fez sol de dia e a noite choveu muito...
Vai entender né?! Afinal é outono, e o tempo é instável mesmo.
E para me preparar para o inverno, estou fazendo algumas experiências como coletinhos.
Já que eu consegui fazer o bolerinho amarelo, agora vou tentar essa blusa, pena que não possa ser com a sobra do novelo sirena, porque não vai dar!
Ele é simplinho, mas, também lembra um coletinho, não acham?
Para o inverno poderemos usar até uma lã gostosa para fazê-lo ... olha eu dando pitacos!
Se você gostou dela, então deixo o gráfico para vc!
Também achei um charme essa blusinha aqui, lembram dessa moda?
Nossa! Quando eu era magrinha usei muito mesmo.
Essa blusa amarela é aqui estou disponibilizando o gráfico.
Folheando um pouco mais da revista, vi este modelinho branco também, embora seja um modelo de verão, mas, achei bonito seu ponto para ampliar numa blusa ou até a saia mesmo.
Sendo assim, mãos às laçadas.
Eu estava aqui pensando se deveria contar esse fato que aconteceu comigo na terça-feira ou não.
Mas, meu coração está tão apertado, que eu preciso falar!
Estava indo buscar o Vini no curso dele e saí de casa por volta de 21:00hs, passei por uma rua e neste dia estava chovendo bem, quando se repente ví um cachorro andando com muita dificuldade, e parecia ser cego, porque os carros jogavam seus faróis nele e ele não se distanciava.
Me apertou o peito, me deu uma aflição mas, precisava buscar o Vini.
Tentei endurecer o coração, prossegui, mas, mesmo dirigindo já estava chorando, e me culpando por não ter parado para ajudá-lo de alguma maneira.
Pedi a Deus perdão, pedi que o ajudasse até eu voltar, porque eu tinha horário, e não daria tempo de ir em casa, colocar o cão e voltar.
Teria que prender Mickey, Minie e Susy e outros procedimentos ...
Cheguei no Vini e contei a história toda, e apressada falei que voltaria naquela rua, e o Vini implorou que não.
Ele disse que não suportaria ver o cachorro naquele estado deplorável.
E eu disse a ele que, se eu não pegasse o cão, quem ficaria num estado deplorável seria eu.
Voltamos e para minha sorte, o cão estava lá.
Molhado, cheio de lama, cambaleando, e CEGO.
Ainda conto isso chorando, porque como eu pude passar e não socorrer na mesma hora?
E que ser humano desgraçada era eu? Cadê o Espirito Santo em mim?
Ainda bem que a sanidade voltou e o coloquei no carro.
Algumas pessoas viam o bicho com intensa dificuldade para andar, mas, ninguém fez nada ...
Levei para casa, agasalhei e fui ver os estragos causados pelo tempo.
É uma fêmea aparentando 1 ano, linda, cega, e extremamente desnutrida.
Providenciei uns panos para aquecer, comida, água e dei Dipirona para a dor, e fiquei vigiando a noite inteira, ví todas as horas da madrugada passar, o coração apertado, com medo que morresse.
Amanheceu o dia, esperei abrir a veterinária e pedi que fossem até a minha casa, que é próximo, para dar uma olhada nela.
A médica passou antibiótico, vitamina, e disse que ainda tinha chances de sobrevivência.
Mas, precisaria de intensos cuidados.
Eu tenho uns problemas:
Falta de espaço, 3 cães, desemprego e uma enorme vontade de ajudar o mundo.
As festas não estão pintando, e os fretes diminuíram muito, e mais essa despesa inesperada ...
Enfim, consegui o remédio por um preço bem razoável, e a médica não cobrou a consulta, Graças à Deus!
Mas, ainda tinha a questão do espaço e aceitação da nova moradora.
Isso não seria fácil.
Meus cachorros são apegados comigo demais. E isso, causa briga de ciúmes entre o Mickey e as demais.
Minha única saída era levar para a Suípa.
E foi o que eu fiz.
Mas, me sinto culpada. Chorei ontem, hoje, agora e não consigo parar.
Acho que eu podia dar mais, e todo mundo já me disse que ajudei no que podia.
Agora ... explica pro meu coração isso!
Penso quando a deixei lá.
Gente, olhei pro lado e pro outro e já contava uns 300 cães abandonados, uns feridos, outros largados, outros já aguardando a busca do novo dono, e eu ali ... abandonando também!
Me senti uma desgraçada, desumana, miserável diante da cadelinha cega e resistindo a infecção.
Assinei uns papéis que a atendente me deu e não parava de chorar.
Só chorei assim na morte dos meus pais ... dessa vez não quis tirar fotos, não quis retratar como a achei e como é tão linda, mesmo muito magra e maltratada.
PELO AMOR DE DEUS: DENUNCIEM MAUS TRATOS.
Ouvidoria (Denuncie maus-tratos)
Secretaria de Saúde 2773-6345
E mail.: ouvidoria.dc@hotmail.com
Secretaria de Saúde 2773-6345
E mail.: ouvidoria.dc@hotmail.com
Se virem alguém fazendo isso, não tenham medo, filmem, chamem a polícia, divulguem no blog, liguem para a TV, faça qualquer coisa, mas, faça.
Isso tem que acabar!
A Prefeitura também é culpada disso, por não castrar os animais gratuitamente, por não oferecer abrigos às cidades, por não dar assistência devida.
Droga! Que País de merda!
Se preocupam com o bem estar dos ricos e esquecem que além dos pobres, existem os animais largados à própria sorte em todo o nosso País.
A seca e o alagamento surrando a nossa gente, e ninguém se mexe!
Existe um jeito de ferrar com os "poderosos", use o seu voto.
Não vote neles!! Vamos tirar esses filhos da puta da mamata!
Se vocês não sabem quem são, é só olhar nos noticiários, a nossa memória pode ser falha, mas, a internet não, recorram ao computador.
Assim sairemos desse buraco que nos envergonha.
Desculpem o desabafo e as palavras de baixo calão.
Para políticos safados, isso ainda é pouco!
Um beijo e obrigada!
(Luis Fernando Verissimo)